segunda-feira, setembro 25, 2006

VEM DANÇAR!

“...o interior e o exterior parecem mesclar-se sem costura, permitindo um mergulho no mundo mais íntimo dos sentimentos. O corpo é usado como um meio para mostrar todas as facetas da personalidade, tornando possível o olhar para dentro da alma, através de suas funções puras...”

Ontem assisti pela segunda vez o filme “vem dançar” com Antonio Banderas, baseado na história real de Pierre Dulaine, um professor que ensina dança, como voluntário, a um grupo de alunos carentes e problemáticos de Nova York. O filme fala de paixão, persistência, superação e ainda compartilha valiosas lições sobre orgulho, respeito e honra. O poder que a dança exerce sobre a vida das pessoas é fantástico. Falo por mim. Eu adoro dançar. E foi na dança que encontrei tranqüilidade durante um dos períodos mais difíceis da minha vida. Nos meus momentos de ‘loucura’, ela me manteve sã, permitam-me o paradoxo! Mas é verdade. Cada um tem um jeito de espantar a tristeza, jogar fora o estresse, esquecer os problemas, viajar... Esse é o meu: Eu danço! Quando estou triste, quando estou alegre, quando estou estressada, quando estou feliz. É tão bom colocar uma música, fechar os olhos e divagar... Sinto-me livre como um pássaro. Ganho asas e alço vôos inexplicáveis. Algo em mim muda. Entro em outro mundo. Um mundo de sonhos. Aquele mundo que me faz sorrir do nada, que faz meus olhos brilharem novamente. Sinto-me em paz! Dizem por aí que ‘quem canta os males espanta’. Eu digo mais: Pra mim, quem dança um grande bem alcança! Estou muito feliz por ter voltado a dançar. Por ter abraçado essa paixão novamente em minha vida. E como disse uma grande amiga: o problema de paixões e amores mal resolvidos é que eles sempre voltam.

“...a magia da dança é transferir as paixões e os pensamentos, a curiosidade e as perguntas, a poesia e a seriedade. Dançar é tudo; dançar é viver. Nunca houve uma diferença. Os bons momentos são aqueles em que tudo é uma coisa só...” (Toula Limnaios)


por Flávia Carvalho

Um comentário:

Zeca-DF disse...

Flávia, a sensibilidade das pessoas está nas suas demonstrações e a dança expressa, manifesta e nos liberta... Como diz o "mestre": "Fazer da interrupção um caminho novo, fazer da queda,um passo de dança, do medo,uma escada, do sonho uma ponte, da procura,um encontro" (Fernando Pessoa)