quinta-feira, junho 22, 2006

SIM, NÃO, TALVEZ, QUEM SABE?

Os extremos marcam a fronteira luz de tal modo intensa que nos cega e nos leva a uma obscuridade total.

Existem pessoas cuja visão encontra-se limitada por duas fronteiras: ou é sim, ou é não. Ou é certo, ou é errado. Não pode existir um talvez, um quiçá, um porventura, um quem sabe, um depende do ponto de vista. Acho que daí vem a minha repugnância por todos os extremismos. É muito chato você ouvir alguém falar que as pessoas não mudam, que ‘pau que nasce torto nunca se endireita’, o que não é bom, é mau, o que não faz bem, faz mal e assim por diante... Eu acho completamente ilógico este pensamento. Já imaginou todas as oportunidades e experiências maravilhosas que você perde só por pensar que elas não são para você? Na minha opinião isso nada mais é do que uma desculpa. Isso mesmo. Uma desculpa que convém. Imagine que chata seria a vida se tudo fosse eternamente igual? Qual a razão de ser? E de viver então? Como seres humanos nós somos livres para escolher nossos caminhos. Devemos ser mais flexíveis, nos adaptar às mudanças, aguçar cada vez mais nossa curiosidade, ter coragem para ousar e criatividade para “funcionar”. Viver de escolhas e de buscas: essa é a essência da vida, é o que constitui a natureza íntima de cada indivíduo. E essas buscas podem ser feitas por diferentes caminhos. Podemos alterar o percurso inicial com retrocessos, avanços, pausas, recuos, cruzamentos, entrançamentos... Detesto ouvir algumas pessoas dizerem “Não tem jeito, eu sou assim mesmo”. Não existe isso! O jeito que você é É simplesmente o jeito que você escolheu ser. Devemos pensar na vida como uma viagem. Uma viagem onde o destino é desconhecido, o tempo é imensurável e da qual se tem apenas uma certeza: o passageiro é você, e o piloto.............também!


por Flávia Ferreira

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